quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Destaque da semana #6 - John Frieda Anti-Frizz Shampoo



Eu, frisada, me confesso. O meu cabelo tem umas ondas super engraçadas, até que duas moléculas de água façam contacto com ele e aí começa a loucura.

Apesar de usar um produto de styling anti-frizz sempre (para não reviver diariamente aquelas fotos da escola básica que assombram os meus pesadelos capilares), nas alturas mais húmidas, há que fazer tudo ao meu alcance, porque é fácil acabar com um halo à volta da minha cabeça de cabelo espetado.

É aí que entra a linha do senhor John Frieda, bless his soul. Uma linha inteira para quem sofre, como eu, deste problema. Um produto que é menosprezado, mas que noto que é dos que faz mais diferença no resultado final é o champô e qualquer um destes dois faz um trabalho magnífico. Aqui mostro a variedade para caracóis e para cabelo seco, que noto ter ainda mais silicones e deixar o cabelo mais liso e mais brilhante.

A melhor parte? São bastante baratos e não me irritam o couro cabeludo (embora só estejam disponíveis na Boots.com, no Feelunique.com ou em certas parafarmácias como o Cocooncenter). Aviso no entanto a quem tem cabelo muito fino, talvez queiram evitar a variedade de cabelo seco, porque de facto pesa um pouco no cabelo.

Habitantes permanentes da minha banheira, um de verão (caracóis) e um de inverno (cabelos secos).

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Das falácias #2 - O que é uma toxina, alguém que faz detox me sabe explicar???

Falácia: "Ai comi tanto, amanhã faço um detox!!! Ando cheia de toxinas!!"

Há poucas coisas que me enervem tanto como a história das toxinas. Não sei ao certo quem foi o primeiro idiota a dizer que o nosso corpo não elimina toxinas e que se comermos o nosso peso em espinafres desfeitos, as expulsamos de dentro de nós qual demónio exorcisado. Suspeito que terá sido o Dr. Oz mas, na minha opinião ele é a fonte de alguns males do mundo (inclusive algumas guerras e pequenos conflitos, devido à estupidez que espalha convictamente) e enviado para semear a ignorância entre as pessoas que acreditam em alguém porque tem o Dr antes do nome, mesmo que se chame Oz.


Ora bem senhoras e senhores, vamos começar pelo início, o que é uma toxina? Alguém aí em casa me pode responder?

Não, não está no vosso intestino e não, não está no vosso rabo. As toxinas são substâncias produzidas por bactérias para atacar o sistema imunitário durante uma infecção. Ou seja, se alguém está cheio de toxinas, é porque tem uma infecção. E não, não são os espinafres que as vão atirar cá para fora, santa paciência. Temos uma coisa magnífica que se chama sistema imunitário e que trata disso. E quando ele falha temos outra coisa bestial que se chama anti-bióticos que matam o bicho caso ele não morra a bem.

Não quero com isto dizer que uma alimentação rica em vegetais não seja essencial para uma boa saúde ou que sumos de vegetais sejam maus (eu pelo menos gosto), mas não vamos chamar obra-prima à prima do mestre de obras, boa?

Sobre o que as pessoas querem falar normalmente quando vêm com este tremendo disparate das toxinas é na verdade de stress oxidativo (já expliquei o que é, vão ler se desejarem) e de bioacumulação, que é o processo de acumulação de certos compostos que não nos fazem falta, não conseguem ser excetados e ficam aqui. Mas estes compostos são coisas como o chumbo ou o amianto, não são coisas em todo o santo lado.

Bebam um chá de camomila, comam um chocolate, relaxem e vivam a vida. Vamos todos morrer, isso é certo, esperemos que seja o mais tarde possível, mas se continuarem os pânicos colectivos dos agora-descobriu-se-que-as-toxinas-estão-também-nos-legumes aí sim, encurtam a esperança média de vida.