A necessidade de realçar as qualidades através de cosmética, nasceu com o próprio Homem, não é uma mera “futilidade desta gente nova”. O conceito de homem feio, porco e macho é bastante recente. Se remontarmos aos antigos gregos observamos que tinham uma enorme preocupação (arrisco, obsessão?) com o corpo, silhueta e forma. As mulheres usavam óleos para se perfumar e hidratar. Já os romanos frequentavam o que hoje em dia chamamos SPAs (que vem do latim salut per aqua), e que há bem pouco tempo chamávamos apenas termas e não tinham metade do glamour.
Em pleno deserto da Jordânia, numa barraquinha de beduínos, encontrei “cosméticos do deserto”, ou seja, pedras argilosas desfeitas em pó que era usadas como blush, outras solubilizadas em óleos formando um kajal negro, que como sabemos é usado nos olhos tanto das mulheres como dos homens árabes.
Portanto, esta preocupação não vem de hoje, não é superficial nem irrisória. É uma indústria que movimenta anualmente milhões de euros e dá emprego a muita gente.
No entanto, esta nossa busca pela beleza, tem de começar por dentro. Quem não se sente bonito por dentro, dificilmente será visto como bonito por fora. Como diz uma blogueira de quem eu gosto muito, “sem medo de ser feliz!”. Quantas vezes não usamos batom vermelho porque temos medo que nos fique mal e do que os outros dizem? Quantas vezes não usamos aquele top porque achamos que vão reparar na nossa barriga (que às vezes nem existe)? No entanto, por vezes o contrário também acontece, embelezarmo-nos por fora, ajuda a sentirmo-nos mais bonitos por dentro, eu sinto isso muitas das vezes, é uma boa maneira de começar.
Atenção, aqui está uma cega a guiar outros cegos, não estou auto-actualizada nem nada que se pareça, no entanto, acho importante referir isto antes de começar. Que se dane o que os outros pensam! O que é que VOCÊS pensam sobre vocês mesmos? Sobre cores, sobre beleza? O que os outros pensam é efémero, é uma ferroada dada naquele momento, é convosco próprios que vão ter de viver toda a vida.
Brilhante. Adorei. Muito bem escrito! Parabéns!
ResponderEliminarbrigada johny ;)
ResponderEliminarOs egípcios eram verdadeiros mestres da maquilhagem com pigmentos naturais! É certo que exageravam um bocadinho mas naquela altura era o que se queria!
ResponderEliminarEu defendo a teoria Matinal "se eu não gostar de mim, que gostará?" e acho que isso se reflecte muito no modo como os outros nos vêem. Agora vamos lá pôr em prática este post!
Sim sra enfermeira! vai-se tentando :P
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